Quando me deparo com a brevidade do que é eterno
Despeço de mim, me desfaço e me entrego ao novo.
Nas muitas questões de um a alma cansada e sozinha
Iludida pelo mar de promessas vãs.
Corrompo-me e suborno meu coração
Com juras de ilusão e falsos sonhos.
Amar não é mais que se jogar lúcido e cego
Do mais profundo abismo da solidão.
Não me confesse seus erros
Não em tempos de fim.
Se redimir seria sua maior culpa
Uma desculpa que não apagaria sua insensatez.
Te amarei mesmo refeito
Mesmo depois de recolher meus pedaços que você deixou cair.