sexta-feira, 10 de junho de 2011

Perdões


Quando me deparo com a brevidade do que é eterno

Despeço de mim, me desfaço e me entrego ao novo.

Nas muitas questões de um a alma cansada e sozinha

Iludida pelo mar de promessas vãs.

Corrompo-me e suborno meu coração

Com juras de ilusão e falsos sonhos.

Amar não é mais que se jogar lúcido e cego

Do mais profundo abismo da solidão.

Não me confesse seus erros

Não em tempos de fim.

Se redimir seria sua maior culpa

Uma desculpa que não apagaria sua insensatez.

Te amarei mesmo refeito

Mesmo depois de recolher meus pedaços que você deixou cair.

Recomendadissimo

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Imensa solidão

A verdadeira solidão

Consiste em você estar

Rodeado por milhões de pessoas

E sentir-se imensamente só

Preso na angustia de seus pensamentos

Vinicius D. Souza

Horizonte 2

... O sono que te acalma

E que tão calmo te toca

Não é o que te faz despertar ao nascer do sol

Nem o que te acalento

Com as mesmas mãos

Tão frias agora

Ainda há o horizonte

A invisível magia

Nas areias de cada deserto

O renascer liberto

De cada pôr-do-sol

Já não nos faz chorar

O beijo que te dei

Como em um ultimo olhar

Como no primeiro adeus

Renovará o que ainda é eterno

O que o vento ainda não levou...


Vinicius D. Souza