sexta-feira, 10 de junho de 2011

Perdões


Quando me deparo com a brevidade do que é eterno

Despeço de mim, me desfaço e me entrego ao novo.

Nas muitas questões de um a alma cansada e sozinha

Iludida pelo mar de promessas vãs.

Corrompo-me e suborno meu coração

Com juras de ilusão e falsos sonhos.

Amar não é mais que se jogar lúcido e cego

Do mais profundo abismo da solidão.

Não me confesse seus erros

Não em tempos de fim.

Se redimir seria sua maior culpa

Uma desculpa que não apagaria sua insensatez.

Te amarei mesmo refeito

Mesmo depois de recolher meus pedaços que você deixou cair.

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