
Ao nascer como tantos a esperança
tão pequeno e feliz
eu era criança.
Mas antes que meus braços pudessem crescer
ela se foi
e o abraço materno eu não pude ter.
Sem canções de ninar e historias de amantes
pela primeira vez eu choreie me senti tão distante...
Passaram-se os anos e eu tão sozinho
quem passava olhava com dó
aquele menino.
Brincadeiras, risos e eu em um canto mudo
tão precoce me vie já era adulto...
E nos palcos da vida com ela eu contracenei
tão sozinha e perdida na vida eu a encontrei.
E sem perceber eu pedi seu semblante
e pela segunda vez eu choreie me senti tão distante...
Meus amigos que trago no peito e em retratos
comigo nos bares beberame também choraram.
E embriagados de dor e de derrotas
abraçaram-se ingenuamentee foram embora...
E hoje o que me restou foi me vicio
minha poesia
cruz e castigo.
E ao escrever agora como antes
com lagrimas no olhar
eu me senti tão distante...
Vinicius D. Souza
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