
Um dia, quando eu contar a minha historia
Triste chorarei naquela hora
Talvez você não entenda as minha lagrimas
Nem o meu medo, confuso afogado em magoas
Boêmio bêbado, tentando acreditar em suas próprias mentiras
Entenda, talvez não seja tempo de despedidas
Mesmo ainda sendo solidão, conforto-me só
Em tempos de sonhos desperto-me
Tolo apaixonado, puro me entrego
Jogo-me, lúcido e cego...
Um dia, quando eu contar a minha historia
E do teu rosto rolarem as minhas lagrimas
Saiba, que louco fui ao viver
Imenso querer, de vida e padecer
Olha para mim sem medo, pois nada tenho
Nem bom, nem mal, apenas... intenso
Escondo-me em teus olhos
Do teu escuro conforto faço meu colo
Condeno-me a eterna inocência
Perdido em mim, réu confesso
Nem bom, nem mal apenas... intenso.
Vinicius D. Souza
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