
O que cabe no silencio
Talvez um grito ardente de medo e solidão
Ouvidos apenas por quatro paredes mudas.
O que cabe na loucura
Talvez a ignorância que nos cega
E ironicamente nos faz sorrir em vão.
O que cabe na lucidez
Talvez um bêbado flutuando em suas pálpebras dormentes
Equilibrando-se em suas verdades.
O que cabe em uma lagrima
Quem sabe a existência que como a chuva escorre pelo rosto
Em inúmeras gotas do que nos restou.
O que cabe no amor
Talvez o infinito que tocamos
Mas que é nulo por não ser eterno.
O que cabe em uma palavra
Quem sabe o silencio de pálpebras imóveis
E de lábios secos que já não sabem mais o que dizer.
Talvez um grito ardente de medo e solidão
Ouvidos apenas por quatro paredes mudas.
O que cabe na loucura
Talvez a ignorância que nos cega
E ironicamente nos faz sorrir em vão.
O que cabe na lucidez
Talvez um bêbado flutuando em suas pálpebras dormentes
Equilibrando-se em suas verdades.
O que cabe em uma lagrima
Quem sabe a existência que como a chuva escorre pelo rosto
Em inúmeras gotas do que nos restou.
O que cabe no amor
Talvez o infinito que tocamos
Mas que é nulo por não ser eterno.
O que cabe em uma palavra
Quem sabe o silencio de pálpebras imóveis
E de lábios secos que já não sabem mais o que dizer.
Vinicius D. Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário