
Aplausos
No picadeiro a minha vida
Sustentando-se em pé como um bêbado
Um equilibrista.
Aplausos
No palco o poeta chora o amor
Como um palhaço
Que esconde atrás de sua mascara a dor.
Cante
E sorrindo cante um conto
Do quanto é triste e vazio
Não ter sonhos.
Aplausos
Pois darei lugar ao ventríloquo
Que dirá com a Alma
O que a boca jamais havia dito.
Dance
E na dança viva intensamente
E bailando sinta
O que a tua alma sente.
Aplausos
Pois cansado já não tenho lagrimas
As cortinas se fecham
A ver não há mais nada.
Sinta
E ao sentir leve-me contigo
Na lembrança
Da vida como um circo.
Vinicius D. Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário